sábado, 10 de julho de 2010

SINDGUARDA/AL cobra investigação de crimes a Paulo Rubim

             Na manhã da última segunda-feira, 05, representantes do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Alagoas (Sindguarda/AL) se reuniram com o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, para cobrar a elucidação dos homicídios que vitimaram três guardas municipais somente no primeiro semestre deste ano.
            Segundo as informações coletadas pela direção da entidade junto à corporação, Macid Carvalho, Josivan Carlos dos Santos e Márcio Cândido exerciam a profissão há mais de cinco e nenhum deles apresentava comportamento agressivo ou registro de qualquer envolvimento em brigas ou discussões. “Eles eram excelentes guardas e faziam seu trabalho com empenho e dedicação. Honravam a farda que vestiam”, frisou Romildo Temudo, secretário geral do sindicato, lamentando que a abertura de inquérito e as investigações sejam o reflexo da morosidade da justiça do nosso Estado.
           Questionado por Rubim se as vítimas estavam no exercício da profissão no momento dos crimes, o vice-presidente do Sindguarda e secretário geral da Fenagat, Carlos ‘Pisca’, demonstrou total indignação, ressaltando que independentemente ou não de estarem de folga, são cidadãos que mereciam o respeito e o comprometimento do Estado. “Estamos aqui não apenas para defender nossa categoria, mas para defender homens de bem e, neste caso, dar uma resposta breve às famílias que perderam seus entes, chefes de famílias responsáveis pelo sustento da casa”, destacou Carlos.
           O secretário Paulo Rubim assegurou que oficializará uma cobrança junto aos delegados responsáveis pelos respectivos assassinatos para exigir maior celeridade nas investigações. Orientando pelo secretário jurídico da entidade, Joaquim dos Santos, Carlos ‘Pisca’ acompanhará mais de perto os procedimentos adotados pelos titulares dos distritos, colaborando também com qualquer nova informação que obtenha junto aos familiares e amigos dos guardas. “Não vamos permitir que esses três casos ampliem, ainda mais, a lista de crimes que até hoje estão sem averiguação, é dessa forma que exercemos nosso papel de cidadão”, desabafou.

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