ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
SINDGUARDAS-MG
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Assembleia SINDGUARDAS-MG convocada por seu Presidente Pedro Bueno contou com a presença de cerca 200 guardas municipais e dois Vereadores; Gilson Reis (PC do B) e Iran Barbosa (PMDB), além da cobertura do Jornal Estado Minas e O TEMPO no dia 16 de Fevereiro de 2013
URGENTE; ATENÇÃO GUARDAS MUNICIPAIS,
Pedro Ivo Bueno, representante da categoria referendado pelo SINDGUARDAS-MG, convoca ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA , no auditório SINDGUARDAS-MG da Nova Central Sindical Dos Trabalhadores, para assembleia iniciada as 09:00 horas da manhã (SÁBADO) de 16 de fevereiro de 2013; sitiada na Avenida Afonso Pena nº 748, 4º andar, veio convocar todos os Guardas Municipais de Belo Horizonte em virtude de graves demandas dos trabalhadores representados por nosso sindicato, que insatisfeitos com o arrocho salarial, hoje incapaz de atender as necessidades básicas destes servidores, bem como garantir o sustendo de suas famílias, além de decadências estruturais para realização segura do exercício de suas atividades, razão pela qual se mobilizaram nesta manhã, afim de decidir sobre paralisaram parcial das atividades dos guardas municipais de Belo Horizonte.
Na reunião ficou registrado em ata as palavras de Pedro Bueno quanto a necessidade de uma nova assembleia no sindicato, "desta vez vamos apresentar aos senhores a nossa planilha de reajuste, nossa tabela de recomposição, justa e merecedora. Apresentarmos para a categoria e a submeteremos a avaliação e aprovação de todos os presentes na reunião. Outro apontamento e pedido feito por Bueno aos parlamentares presentes na reunião, foi carência de regulamentação para o devido amparo legal, no exercício da atividades dos guardas municipais, que a exemplo de outras cidades, possuem em sua Lei Orgânica a implementação de dispositivos legais quem implicam como atribuição fundamental preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas na proteção de sua população, além da proteção de bens, serviços e instalações.
O Vereador Gilson Reis após receber informações quanto as ingerências e atos ilegais praticados pela a administração da GMBH, relembrou em sua explanação a origem dos atuais administradores da instituição e a motivação que os fazem praticar tais atos.Afirmou que hoje os atuais gerentes da Guarda Municipal, foram em sua maioria os perseguidores e torturadores da ditadura militar e que estes não reconhecem a necessidade da democratização da segurança pública. O vereador afirmou que assim que estiver de posse do relatório conclusivo, elaborado pela Comissão Especial da Câmara dos Vereadores que investigou as irregularidades cometidas pela atual gestão da Guarda e Secretaria de Segurança, irá requer um pedido de CPI junto aos Vereadores da CMBH.
O Vereador Iran Barbosa se colocou a inteira disposição para auxiliar e buscar apoio junto aos parlamentares para a viabilização de uma justa recomposição salarial; se prontificou a fiscalizar as ações e omissões dos gerentes da corporação que constitui-se basicamente por oficiais da reserva da policia militar, cerca de 200 hoje, ocupando cargo de chefia. Iran se mostrou solidário aos agentes e representantes que foram vítimas de alguma maneira de perseguição política e propôs uma campanha de anistia, através de um projeto de lei.
Os guardas municipais que pediram a palavra em sua maioria se queixaram, da falta de estrutura básica para a realização das atividades de rotina, relataram sobre o pânico que tomou conta destes operadores de segurança, principalmente quando escalados em areá de risco, que em virtude dos últimos acontecimentos, dentre os quais relataram viaturas encendidas como ocorreu na região de Venda Nova, viaturas fuziladas, e guardas municipais vítimas de disparo de arma de fogo, não conseguem desenvolver sua atividade profissional com segurança desarmados. Outra queixa latente que contribuiu para a animosidade dos últimos dias, relatada pelos trabalhadores que paralisaram parcialmente suas atividades na sexta feira dia 15 de fevereiro, até que fossem dadas satisfações do comando da tropa, constatou-se que estavam todos insatisfeitos com o arrocho salarial, hoje incapaz de atender as necessidades básicas destes servidores, bem como garantir o sustendo de suas famílias, além de decadências estruturais que impossibilitam a realização de suas atividades laborais de forma segura, sem colocar em risco a saúde física e mental.
Pedro Ivo Bueno
Presidente do SINDGUARDAS-MG
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