Guardas municipais pressionam vereadores de BH
Servidores querem um plano democrático diferente do Estatuto da categoria
Aprovado em primeiro turno por 33 vereadores, o plano de carreira da Guarda Municipal de Belo Horizonte criou um impasse na Câmara Municipal. Enquanto a prefeitura da capital trabalha para aprovar a matéria em segundo turno na semana que vem, cerca de 200 guardas municipais lotaram a Casa nessa terça-feira para pedir a rejeição do projeto. Eles alegam que não foram ouvidos pelo Executivo para a elaboração da proposta e que, entre outras falhas, o plano prevê critérios subjetivos para promoções.
http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/12/07/interna_politica,266100/guardas-municipais-pressionam-vereadores-de-bh.shtml
Reivindicação antiga da categoria, a progressão da Guarda Municipal inclui nove níveis hierárquicos, com salários que vão de R$ 735 a R$ 3.060,49. Para subir na carreira, o agente deve cumprir um tempo mínimo em cada nível, além de passar por avaliações de desempenho. O Projeto de Lei 1.836/2011 prevê ainda gratificações salariais por disponibilidade integral (entre R$ 263 e R$ 1.095,11) e por desempenho de atividade especial de segurança (entre R$ 640 e R$ 2.664,91).A proposta foi aprovada, em primeiro turno, em outubro. Integrantes dos sindicatos da categoria, a Associação de Guardas Municipais da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Asgum-RMBH) e o Sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Minas Gerais (SindGuardas-MG), reclamam que o projeto foi elaborado apenas pelo comando da Guarda e que não houve tempo hábil para apresentação de emendas “mais elaboradas”. “Não temos o respeito de nossos superiores como categoria. E, com a aprovação do plano, assistiremos a promoções arbitrárias, já que os critérios para a progressão são vagos”, diz o presidente do SindGuardas-MG, Pedro Ivo Bueno.
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